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A VOLTA DE ODETE ROITMAN E O MISTÉRIO DO COMUNICADO QUE VAZOU

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Quando Odete Roitman apareceu sã e salva O público todo ficou confundido; Porque até então todo mundo achava Que a malvada tinha morrido.   Como a novela criou toda uma trama E um roteiro tal como fora feito; O povo queria que Odete Roitman Fosse morta de qualquer jeito.   Uns queriam que fosse a queima roupa Outros queriam que ela fosse enforcada; Mas teve quem quis que ela fosse presa Ao invés de assassinada.   Porém como a arte imita a vida E nem sempre a vida é assim tão bela; Em Ribeirão Preto Odete Roitman É personagem central de uma novela.   Ali na Penitenciária Feminina Onde encena suas maldades de sobra; Todo mundo desejou que ela fosse Picada por uma cobra.   Todavia após o calor do primeiro poema Divulgado no blog do poeta; Ela deu uma saída do foco E ficou umas duas semanas quieta.   Nos plantões ela vinha fazendo sua cota E falando com menos severidade; E até pensando em voltar ser modelo De uma loja de roupas que ela tem na cidade.   Seg...

O SISTEMA PENITENCIÁRIO EM ARARAQUARA E A INUSITADA HISTÓRIA DA TORRE DE BABEL

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  Quando as águas do Dilúvio baixaram E que as chuvas não caiam mais; Noé abriu a porta da Arca E mandou soltar os animais.   Daí foram vistas as primeiras plantinhas Pelos vales e pelas serras; E os homens saíram e se multiplicaram E se espalharam pela face da Terra.   Como os homens falavam a mesma língua E naquela época ainda não tinha rapel; Eles resolveram então construir uma torre Pra subirem até o céu.   Irado, Deus confundiu as línguas dos homens Tornando todas emaranhadas; E como cada um passou a falar uma língua Ninguém conseguia entender era nada.   Desta mesma maneira acontece com a Ceprnorte Coordenadoria com sede em Araraquara; Onde cada um fala uma língua E ninguém entende o que o outro fala.   Reza a lenda que nas cadeias da região norte Tem um monte de diretor; Fazendo e falando um monte de coisas Que nem chega ao ouvido coordenador.   Como o coordenador é um homem ocupado E anda sempre com a cabeça cheia; Em muitas vezes nem ele mesmo...

A PENITENCIÁRIA DE PARELHEIROS E OS GUARDAS QUE COMERAM O FRICASSÊ

  Quando Dom João VI chegou ao Brasil Trazendo a coroa e toda sua tropa; A Família Real também trouxe consigo Os melhores Chef’s que tinham na Europa.   O estilo e o requinte do paladar refinado Da Família real portuguesa; Nos deram os pratos e a sofisticação Da exuberante culinária francesa.   A França por ter sido um império universal E com todo poder que tinha; Influenciou a nossa cultura E também a nossa cozinha.   Dentre tantos pratos deliciosos Que a gastronomia francesa nos fez conhecer; estão o mousse de chocolate, O croissant e o fricassê. O fricassê é um prato clássico E leva frango desfiado, alho e cebola; Creme de leite, requeijão cremoso Batata palha, milho e cenoura.   Acontece que num desses dias atrás E ninguém sabe explicar o porquê; A Penitenciária de Parelheiros Serviu para os guardas um fricassê.   Uma guarda que trabalha em Parelheiros E que sentiu o cheiro na portaria; Disse que o fricassê dava água na boca De tão gostoso que parecia. ...

A MATEMÁTICA DA PENITENCIÁRIA II DE ITAPETININGA

A matemática é uma ciência exata; Tão absoluta não se contrai; Ou você divide ou multiplica, Ou soma ou subtrai.   Se você dividir, por exemplo, uma maçã Para adquirir quatro quantidades, Você terá quatro partes de um todo, Cada qual menor que duas metades.   As igualdades são axiomas verdadeiros Das grandezas proporcionais, E a metade de um número “X” São duas partes sempre iguais.   Mas na Penitenciária ll de Itapetininga, Cidade que fica a sudoeste do Estado, As contas que os guardas estão fazendo Não estão batendo os resultados. Segundo informações de um certo policial Que prefere manter sua identidade escondida, As DEJEPs da base e do comando da guarda Estão sendo mal divididas.   Segundo ainda esse policial Os responsáveis pela divisão Não estão sendo juntos e nem respeitando O princípio da proporção.   Como a base atende a P1 e a P2 E sempre tem que estar cooperando, O efetivo é maior que setenta por cento Do efetivo que tem o comando.   Todavia, com...

O JARDINEIRO DE PARELHEIROS

No histórico bairro de Parelheiros, No longínquo extremo sul da cidade; Ainda existem povos indígenas Divididos em várias comunidades. Entre essas comunidades há os Tekoa Porã Os Guyrapaju e os Ikatu Miri; Eles ainda andam pelados na mata E falam a língua Tupi-guarani. A existência de vegetação nativa Naquele distante rincão da cidade; É prova de que o bairro de Parelheiros É um resquício da biodiversidade. Uma Lei municipal de dois mil e vinte hum Definiu os biomas ambientais; E criou a APA Capivari-Monos Pela preservação dos mananciais. Espécies nativas como o Cedro-rosa O Jequitibá, o Ypê e o Cambuci; Se não conter o desmatamento Muito em breve não terão mais ali. Entretanto no bairro de Parelheiros A existência de uma unidade prisional; Desde a sua inauguração Vem causando impacto ambiental. A Mata Atlântica em Parelheiros Desde o começo de sua história; Tem sido a vítima deste progresso E sua ação predatória. Todavia a Secretaria da Administração Penitenciária Engajada com a filos...

A PENITENCIÁRIA FEMININA DE PIRAJUÍ, O MINISTRO EDSON FACHIN E O ESTRANHO SUMIÇO DOS GATOS

  A população carceraria da cidade de Pirajuí Com tudo que ela tem de peculiaridade; É quase que exatamente um quinto Da população da cidade. Com três cadeias de dois perfis diferentes O sistema em Pirajuí já está saturado; Quatrocentos e vinte presos no regime semi aberto E quatro mil e duzentos no regime fechado. Com uma renda per capta, segundo o IBGE De mil e trezentos reais por cidadão; O morador de Pirajuí ganha setenta reais a menos Que o Estado gasta para manter um ladrão.  Não obstante estar na região central do Estado Povoada de antigas penitenciárias; A população de Pirajuí não tem crescido tanto Como tem crescido sua população carcerária.  Entretanto corre aí pela zero quatorze E nós grupos privados de policiais; Que a penitenciária feminina de Pirajuí Tem sido bem diferente das outras demais. Do seu estilo “Charmant” de prisão feminina Combinado à sisudez de uma fortaleza; Até o jeitinho meigo e carinhoso Que a Diretora Geral costuma tratar as presas. Segundo...

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  Obrigado a todos os Policiais Penais do Estado; nada e ninguém irão calar a nossa voz.