Na avenida Condessa Elizabete RobianoHa vinte e um minutos da estação do trem;Fica o centro de detenção provisóriaMais conhecido como Chácara Um do Belém.Reza a lenda que no século dezenoveMais precisamente nos seus anos finais;Aquela região era ocupada por agricultoresE dividida em pequenas propriedades rurais.Naquela época ainda usava-se o código MorsePara quem precisava telefonar;E o Belém que era uma pequena chácaraNão tinha cadeia e muito menos aparelho celular.Entretanto está circulando aí pelas redes sociaisE não é nenhum segredo pra ninguém;Um vídeo feito por uma jovem advogadaDentro do CDP um do Belém.Com o intuito de registrar um evento da OABE um grupo de advogados notórios;O video mostra as partes internas da cadeiaDesde o portão principal até a sala do parlatório.No dito evento a advogada faz selfiesE o movimento na entrada um tanto cheia;Ela mostra a muralha, a linha de tiro, a revisoraE as áreas reservadas e sigilosas da cadeia.Ela conta que tirou todas as fotos possíveis e imagináveisPra quem tem curiosidade em saber;Como funciona um parlatórioE como é dentro de um CDP.Fala também que usar seu celular no CDP do BelémEra um sonho e que ela não ia perder;E que uma oportunidade como essa que ela teveTão cedo novamente ela iria ter.Após realizar seu feito a jovem advogadaSe disse estarrecida e perpléxa também;Sem acreditar que um dia pudesse entrarCom um aparelho celular no CDP do Belém.Foi então que o video passou viralizar nas redesDeixando todos com caras de idiotas;E como o sistema penitenciário em São PauloVirou motivo de gozação e chacotas.Os Policiais Penais do CDP 1 do BelémEstão indignados com a Diretoria;Por ser conivente com essa indecênciaE dado à cadeia a fama de correria.Eles sabem que podem ser alvos recorrentesDo trivialismo da corregedoria;Se forem pegos usando celularNo estacionamento da cadeia ou na portaria.A Secretaria da Administração PenitenciáriaNão tem sequer argumentos cabais;Capaz de pedir punição a advogadosQue burlam a segurança das unidades prisionais.Quanto a advogada que fez e postou os videosProvavelmente vai dar em nada;Até o próximo encontro da OAB no CDP do BelémQuem sabe com churrasco e muita cerveja gelada.
Wiltinho, você é um artista de fato, já na barriga e no berço devia fazer com as palavras o seu artesanato.
ResponderExcluirKkkkkk....grande Leandro...É isso mesmo irmão. Suas palavras me fazem sentir lisonjeado. Forte abraço querido.
ExcluirA situação descrita no poema, onde uma advogada filma e posta em redes sociais um evento dentro de um Centro de Detenção Provisória (CDP) usando um celular, levanta questões sérias e complexas sobre a segurança, a ética e a transparência no sistema prisional.
ResponderExcluirO que o poema relata é um caso claro de falha de segurança. A entrada de um aparelho celular em uma unidade prisional é uma violação grave das normas, e o fato de isso ter sido feito por uma advogada, em um evento oficial da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), torna a situação ainda mais preocupante.
A principal fragilidade do controle de acesso. Aparelhos eletrônicos, como celulares, são uma das maiores ameaças à segurança de um presídio, pois podem ser usados para organizar crimes .
A insatisfação dos policiais penais é compreensível. Eles, que são cobrados e punidos por usar celulares até mesmo em áreas externas da unidade, veem uma advogada fazendo o mesmo, de forma ostensiva, e ainda por cima divulgando tudo em redes sociais. Essa situação cria uma sensação de que há uma "justiça" diferente para categorias diferentes, minando a moral e a autoridade dos agentes penitenciários.
Para evitar que casos como esse se repitam, é fundamental que haja uma revisão e reforço dos protocolos de segurança e uma maior clareza nas responsabilidades.
As regras sobre o uso de celulares e outros eletrônicos em unidades prisionais devem ser aplicadas a todos, sem exceção. Não pode haver privilégios para visitantes, sejam eles advogados, membros da OAB ou qualquer outra autoridade. O evento da OAB deveria ter sido planejado de forma que o registro fosse feito com equipamentos controlados pela própria administração, ou por fotógrafos credenciados que não tivessem acesso às redes sociais.
A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) e a OAB precisam trabalhar juntas para estabelecer as responsabilidades. Se a advogada violou as normas, ela deve ser responsabilizada.
Em suma, a situação é um reflexo da falta de alinhamento entre as normas de segurança e a prática. A solução não está em culpar uma única pessoa, mas em fortalecer o sistema como um todo, garantindo que as regras sejam claras, aplicadas de forma justa e que todos, independentemente de sua função, sejam responsabilizados por seus atos.
Bando de lixos, bando de nojentos esses diretores dessas cadeias. A culpa disso tudo são esse bando de FDP**
ResponderExcluirpiada.sapo.brasilllll
ResponderExcluirForam dispensados o coordenador da região metropolitana de SP, os chefes de departamento de Grs, Belém, Osasco, Franco... e como ninguém tem cadeira cativa, tudo indica que o DGPP vai fazer nova rodada muito em breve...
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