POEMA: O COMPLEXO DE CAIUÁ E O SEGREDO DOS SETE GUARDAS
O curso de nivelamento da Polícia Penal
O qual todos são obrigados fazer;
É uma mistura das atribuições
Dos antigos asp’s e os aevp’s.
Muito embora seja uma coisa nova
Mas com modos operandis antigos
O curso tem sido uma grande oportunidade
Para o reencontro de velhos amigos.
Muito embora trabalhando na mesma unidade
Quer seja na muralha ou na carceragem;
Muitos colegas só conseguem interagir
Ou pelas redes ou por mensagens.
Mas reza ai que no complexo penal de Caiuá
No CDP onde o curso foi ministrado
Revelou-se um segredo de sete guardas
Que há muitos anos estava guardado.
Colegas falam que esses guardas são profissionais
E sempre levaram o trabalho a sério;
E que esse segredo que eles guardavam
Acabou virando um mistério.
Esses guardas que nasceram e cresceram ali
E que ali escreveram seu próprio enredo;
Juraram por tudo que enquanto vivessem
Nunca iriam revelar o segredo.
Foi então que, num certo momento durante o curso
Um dos amigos, falando, escapuliu;
E revelou que quando eram garotinhos
Os sete tomavam banho pelados num rio.
Esse rio que é chamado de Caiuazinho
Tem muitas historias para contar;
E fica distante alguns quilômetros
Na zona rural de Caiuá.
Como sempre moraram em Caiuá
E sendo Caiuá uma cidade pequena;
Os sete prestaram concurso
E os sete entraram para o sistema.
O Perreco, o Petista, o Dentinho
Todos eles começaram na tranca;
Tem também o Bucha, o Xuxu, o Diretô
E o filho do dono da Brasília Branca.
Eles falam que naquela época não havia maldade
Nem se julgava as pessoas pela aparência;
E que tomar banho pelados no corregozinho
Era a mais pura expressão da inocência.
Mas certo guarda que também trabalha em Caiuá
Falou que esse papo tá mal contado;
E que os setes já eram marmanjos
Quando tomavam banho pelados.
Falou que os sete já falavam grosso
E já tinham uma feição iracunda;
Tinham bigode e espinhas no rosto
E já tinham cabelo nas partes da bunda.
O Diretô que também é chefe da disciplina
Falou em off que estava com medo;
Dessa conversa sair do controle
Quando a cadeia souber do segredo.
O Perreco falou que foi coisa da infância
E isso nunca mais se repete;
E que no fundo dá graças a Deus
Que nunca ninguém tirou foto dos sete.
O Diretor do complexo pra passar um pano
Falou com bastante sobriedade;
Que eles só tomavam banho pelados
Porque ainda estavam na puberdade.
Falou para os sete esquecerem o passado
E não ficar dando ouvido a fofocas;
Mas lembrar que esse curso de nivelamento
É igual brincadeira de troca-troca.
Tem que ter mais poemas da 18, CRP Bernardes daria muita pauta
ResponderExcluirOpa irmaozão....você tem razão; preciso fazer mais poemas do fundão....kkkkkkk....manda aí pra mim o que tiverem. Eu farei com todo o prazer. Abraços
ExcluirMeu Brasil kkkk
ResponderExcluirQuando suas poesias estavam em grupo fechado do whatsapp tinham mais sentido, ai espalha essas brincadeiras de 5 serie jaja ta na boca da visita e do preso e so denigre a categoria.
ResponderExcluirEntão meu querido ou minha querida....eu até concordo com você. O problema é que eu faço os poemas para a categoria e compartilho com a categoria. Os meu grupos são todos grupos fechados e eu só adiciono quem é da categoria se tem alguém compartilhando em grupos que tem ou possam vir ter visitas não é culpa minha. Os colegas tem que fazer uma checagem de quem está no grupo e procurar deixar somente entre os colegas. Senão daqui a pouco vamos cair naquela chatice de que não pode nem fazer mais uma brincadeira que vão taxar de homofobia, racismo, xenofobia e coisa é t.
Excluir