POEMA: O TRISAL DE TREMEMBÉ II E O GORDINHO DO FUNDÃO


 

Não seria de causar espanto ou repulsa

Esquives, aversão ou tudo junto;

Que a Penitenciária 2 de Tremembé, a feminina

É uma cadeia que não para de dar assunto.

 

Reza a lenda que antes da atual diretoria

Imposta pela instituição do complexo penal;

A cadeia vivia um ambiente de tranquilidade

Cheio de placidez e equilíbrio emocional.

 

As pessoas falam que com todos os problemas

Reinava ali uma certa harmonia;

Até o dia que virou um complexo

E chegou uma nova diretoria.


Falam também que há uma briga por espaço

Como nunca teve em Tremembé;

E alguns diretores se comportam como animais

Convivendo numa Arca de Noé.

 

Mas tá correndo ali pela boca dos funcionários

Um movimento de clara insatisfação;

Com a má gestão e atitudes do Diretor

Que está sendo chamado de gordinho do fundão.

 

As guardas falam que o Diretor é impertinente

E trata com desdém as guardas ali;

Além de ser um líder inacessível

Promete um montão de coisas que não é capaz de cumprir.

 

Asqueroso ele paga altas rajadas

Constrangendo as policiais penais;

E como papagaio de pirata

Ouve pouco e fala demais.

 

O desmonte e a desmantelamento da cadeia

E o abandono de setores que são vitais;

São uma ofensa à dignidade das reeducandas

E um risco à segurança das policiais.

 

A enfermaria está largada ao abandono

Com mulheres enfermas e pestilentas;

E sem medicamentos e remédios imprescindíveis

São as detentas que cuidam das próprias detentas.

 

A falta contínua de pessoal de saúde

E materiais pra atendimento de emergência;

São estopim nas mãos de senhoras do crime

Pra causarem motins e ascenderem insurgências.

 

As poucas pessoas que restam na enfermaria

São sempre orientadas a ficarem pianinho;

E por isso temem qualquer reclamação

Chegar errada aos ouvidos do gordinho.

 

Não obstante a situação calamitosa da cadeia

E os problemas que ainda parecem estar encobertos;

O câncer da P2 de Tremembé, feminina

É a controversa ala do semiaberto.

 

Segundo uma guarda que cuida das presas ali

As funcionárias trabalham sem retaguarda

E só não aconteceu uma desgraça ainda

Porque a mão de Deus tem guardado as guardas.

 

As guardas que cuidam do semiaberto

Cuidam do RO e do castigo também;

Elas temem de ocorrer de a qualquer momento

Serem aguentadas como reféns.

 

Os dias de visita é tensão do começo ao fim

E um fardo mental rotineiro;

Para as presas terem visitas íntimas

Com seus amasios ou companheiros.

 

Pra que a presa tenha sua visita íntima

Numa distância de uns cem metros até o QTH

A guarda tem que levar o casal

Duas horas depois tem que ir buscar.

 

Sem acompanhamento dos guardas de muro

Porque ali é uma ala de progressão;

Elas seguem andando pela linha de tiro

Com as chaves das celas e o click na mão.

 

Na muralha os guardas passam o maior sufoco

Porque não tem ali uma toalete;

E quem não quiser urinar na calça

Tem que levar de casa uma garrafa pet.

 

Ainda também no departamento de recursos humanos

Uma funcionária está quase à beira de um esgotamento;

Solitária, ela cuida sozinha

Das pastas dos funcionários e da folha de pagamento.

 

Uma pessoa contou que certa guarda da carceragem

Está tendo crise de insônia e pesadelos;

Porque teve um bate boca acalorado com a chefe

E quase se agarram pelos cabelos.

 

A P2 feminina de Tremembé

Por ser uma masmorra que é o que ela parece

Sendo uma cadeia que tem um diretor

É como se não tivesse.

 

Quanto ao Diretor, o Gordinho do Fundão

Deve conter a sanha do seu desvaneio;

Não deixar a cadeia ir pro fundo do poço

Ou voltar pro fundão de onde ele veio.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

9 comentários:

  1. Complexo penal de Potim não é diferente perseguição um complexo familiar maridos e esposas dividem a diretórias

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  2. Esse gordo lixo do c***......o fim desse desgraçado será triste. Maldito infeliz, o satanás te aguarda no inferno seu maldito.

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  3. Está situação começou quando chegou o Coordenador senhor Nestor Colletti que logo recebeu o apelido de Vassoura pois chegou varrendo tudo e junto com ele veio o gordinho do fundão logo depois ele trouxe o jordanense senhor Nilson Agostinho de Paula que veio pra ser diretor do Pemano que montou sua equipe na qual constava a Testuda que era diretora doR h do Pemano o senhor Nilson era chamado pelos funcionários de jordanense pois era alto e fresco pois fizeram que era viado ele e seus diretores juntos com alguns chefes que gostavam de morder fronhas a testuda por sua vez e esposa do gordinho

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  4. O Gordo saiu lá da puta que pariu para infernizar aqui. Kkkk é um desgraçado mesmo. Deve ter o pinto do tamanho de um batom. Porco capado.

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