POEMA: O RESGATE DO BUTANTÃ E A PRINCESINHA DO SISTEMA

 

Correu aí por todo o sistema

E foi logo após o final da manhã;

Uma fuga digna de telenovela 

Na cadeia feminina do Butantã. 


Segundo uma pessoa que trabalha no CPP

E não concorda muito com esse regime;

Um casal estranho entrou ali armados

E resgatou a princesinha do crime.


Segundo ainda essa mesma pessoa

Apesar de serem dois, pro casal foi moleza;

Passar pelo meio da mata,

Entrar na cadeia e resgatar a princesa.


Após praticarem o silente resgate

Esvaíram-se dos lugares;

Saíram a pé levando a princesa

Pela rodovia Raposo Tavares. 


A princesinha do crime é uma influencer

E não obstante a luxúria de sua aparência;

Ela é ladra de carros de luxo,

Assaltos a bancos e residências. 


Para as autoridades policiais

Além de fria e perigosa;

A princesinha do crime é estelionatária

E chefe de facção  criminosa. 


Pelo vulto de sua fuga ostentosa 

Que foi digna de cinema;

Ela agora está sendo chamada 

De a Princesinha do sistema.


Na cadeia feminina do Butantã

As guardas falam que agora é tarde;

E que a princesinha deveria estar presa

Era no RDD de Presidente Bernardes.


Entretanto o que chama bastante atenção 

E causa revolta também;

É que, não levaram sequer um tiro

E também não atiraram em ninguém 


Os policiais penais não se conformam

As policiais penais estão revoltadas

Porque a Polícia Penal de São Paulo

É a primeira polícia que nasceu desarmada.


Tanto no Butantã quanto nas outras cadeias

Tirar doze horas não sido mole;

Desarmados os guardas trabalham 

Sem uma faca de cortar rocambole.


O que teme-se é dessa discrepância

Chegue aos ouvidos da bandidada;

Até que os responsáveis da secretaria 

Liberem as armas acauteladas. 


E contar muito com a ajuda divina

Enquanto que indefesos;

E torcer pra que em nossas cadeias

Não chegue nenhum princeso. 



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