A DESVENTURA DA PENITENCIÁRIA II DE HORTOLÂNDIA
A cidade de Hortolândia na macrorregião de Campinas
É parte de um ciclo de prosperidade vitalício;
No cerne de uma das regiões mais ricas do Brasil
Conhecida nacionalmente como O Vale do Silício.
Como em todo centro urbano desenvolvido
Com forte presença do crime organizado
Em dezembro de dois mil foi inaugurada em Campinas
A sua primeira penitenciária do Estado.
O que é hoje o complexo Campinas/Hortolândia
Remonta o sistema prisional precursor;
De um sistema que no início dos anos noventa
Começou se expandir pelas cidades do interior.
A exuberância de Campinas e a grandeza de Hortolândia
Impulsionaram essa coexistência;
E ir para Hortolândia era o sonho de muitos guardas
Inscritos nas listas de transferência.
Entretanto o sonho bom foi se distanciando
E o pandemônio chegando mais perto;
Quando a Penitenciária Dois de Hortolândia
Foi transformada em cadeia de semiaberto.
Uma decisão da DECRIN da 4ª RAJ de Campinas
O Departamento Estadual de Execuções Criminais;
Originou aquilo que virou uma verdadeira tormenta
Na vida dos Policiais Penais.
O semiaberto é aquele regime de prisão
Que além de inócuo é pertinentemente revolto;
Onde o Estado quer que o sujeito esteja preso
E ao mesmo tempo quer que ele esteja solto.
Em Hortolândia os presos do semiaberto
Resistem à ideia clássica de prisão;
Transformando a Penitenciária Odete Leite De Campos Critter
Em um grande parque de diversão.
Segundo os Policiais Penais, os presos ali
Que saem para trabalhar em diferentes lugares;
Retornam à cadeia tentando trazer ilícitos
Como drogas e celulares.
Como a cadeia não tem efetivo suficiente
E a situação é pior do que antes foi;
O semiaberto da P2 de Hortolândia
Virou uma verdadeira farra do boi.
Não obstante o excesso de visitantes
Que permissivos reclamam ser maltratados;
Os Policiais Penais que têm que fazer revistas
Sob os olhares coercitivos de advogados.
Entretanto o déficit funcional no que asfixia a cadeia
Da carceragem à portaria;
Está tendo de sobra para o serviço de apoio
De exclusividade da Diretoria.
Segundo um guarda que trabalha em Hortolândia
E tem medo de falar por sentir-se sozinho;
O diretor geral, o diretor adjunto e o disciplina
Teriam duas guardas à disposição só pra servir cafezinho.
Elas fariam controle do acesso aos seus gabinetes
E trabalhando pra manter o ambiente harmonizado;
Mantendo as mesas sempre limpas com aromatizantes
E regulando a temperatura do ar condicionado.
Além também de servirem café e água fresca
E ficarem ali na porta pra abrir e fechar;
São elas que buscam os impressos na xérox
E documentos para o diretor assinar.
Enquanto a diretoria goza desse serviço de Office Girl
E procura preservar sua imagem;
Os Policiais Penais de Hortolândia se viram nos trinta
Na portaria e na carceragem.
Instados estarem sempre atentos à segurança
Com o perigo rondando por todo lado;
Em muitas vezes trabalham em cinco ou seis
Para tomarem conta de raios superlotados.
Promessas não cumpridas pelo governo
Estresse excessivo, déficit funcional;
Em Hortolândia os guardas estão decepcionados
Depois de regulamentada a Polícia Penal.
Céticos, cada um está desesperançoso
Com o que poderá ser o próximo dia;
Sem direito a uma secretária
E sem direitos na secretaria.
Me dá medo esses "comediantes" se achando capacitados pra representar o policial penal na câmara dos deputados...
ResponderExcluirCaraca....tomou as dores? Kkkkkkkkkkkkkk.....
ExcluirJá não basta o jabá que só arruma confusão pra categoria e agora mais esses...
ResponderExcluirPois é.....as críticas são todas bem vindas
ExcluirUé não brigaram tanto pela polícia Penal??? Agora está aí empurrando goela abaixo no guarda só bucha e mais bucha
ResponderExcluirVaí segurando, vcs queriam ser polícia né kkkk
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